03 dezembro, 2012

Fotografos : Robert Capa


Robert Capa, durante a cobertura da Guerra Civil Espanhola, em 1937

Um dos mais célebres fotógrafos de guerra, Capa cobriu os mais importantes conflitos da primeira metade do século XX: a Guerra Civil Espanhola, a Segunda Guerra Sino-Japonesa, a Segunda Guerra Mundial na Europa (em Londres, na Itália, a Batalha da Normandia em Omaha Beach, e aliberação de Paris), no Norte da África, a Guerra árabe-israelense de 1948 e a Primeira Guerra da Indochina .

Robert Capa, de seu nome verdadeiro Endre Ernő Friedmann, nasceu em 1913 em Budapeste, Hungria.
  •  Exilado por suas atividades estudantis de esquerda, foi para Berlim em 1931 e matriculou-se como estudante de jornalismo na Deutsche Hochschule für Politik. 
  • Começou a trabalhar em 1932, em uma agência de fotografia a Dephot, cujo diretor era Simon Guttmann. Começou como office-boy e assistente no laboratório preto-e-branco, depois, passou a fotografar pequenos eventos. 
  • Seu primeiro trabalho fotográfico importante, nada mais foi do que ir a Copenhague, Dinamarca, fotografar Léon Trotski dando uma conferência. A foto saiu na página inteira da revista alemã Der Welt Spigel .

Motorista de ambulância, próximo a Cassino, dezembro de 1943-janeiro de 1944

Léon Trotski. Copenhague, 27 nov. 1932
  • No ano 1936, Robert Capa tira sua célebre foto da morte do soldado legalista, em Cerro Muriano, ao norte de Cordaba, Espanha. Alguns especialistas dizem que esta foto foi forjada, se foi mesmo, talvez, Capa quisesse através dela mostrar os horrores que ele e os soldados estavam vivendo nas linhas de combate, e revelar que a imagem fotográfica representa um grande poder de comunicação, pois até aquele momento ninguém tinha visto uma foto de guerra como aquela, tão realista.

 Morte de um soldado republicano.

  • Capa fotografou as principais guerras do século passado: entre elas a Guerra Civil Espanhola, a resistência da China à invasão japonesa em 1938, a 2ª Grande Guerra Mundial (1941-1945), a Guerra de independência de Israel (1948) e a Guerra da Indochina (1954).
  • Em nenhum desses trabalhos, a guerra foi retratada de forma sensacionalista, sempre registrou os horrores, a crueldade que provocam a população do fronte e a civil. Tais registros fazem parte da nossa memória e não deixam as pessoas esquecerem esses abusos contra humanidade.


Fonte : foto contemporanea. Wikipédia. Google .


Nenhum comentário:

Postar um comentário